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Jesus orando no monte: um exemplo de devoção e entrega

  Jesus orando no monte: um exemplo de devoção e entrega A Bíblia apresenta Jesus como um exemplo de oração e intimidade com Deus. Um dos momentos mais marcantes foi Sua oração no monte das Oliveiras, também conhecido como Getsêmani, antes de ser preso e crucificado. Esse episódio, registrado nos evangelhos, demonstra a profundidade do relacionamento de Jesus com o Pai e Sua submissão à vontade divina. Em Lucas 22:39-46 , lemos que Jesus se retirou ao monte das Oliveiras, um lugar onde frequentemente orava. Ele levou consigo Pedro, Tiago e João, pedindo que eles vigiassem e orassem. Porém, enquanto os discípulos adormeceram, Jesus prostrou-Se em fervorosa oração. Ele clamou: "Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua" (Lucas 22:42). Este versículo reflete a humanidade de Jesus, que enfrentava uma imensa angústia, mas também Sua completa obediência ao propósito de Deus. O evangelho de Mateus 26:36-46 nos oferece mais detalh...

A ressurreição do jovem morto em Naim filho único de uma viúva.

 A ressurreição do jovem morto em Naim filho único de uma viúva.

                                    



É um dos milagres mais comoventes narrados nos Evangelhos. O evento, que se encontra no livro de Lucas 7:11-17, não apenas demonstra o poder de Jesus sobre a morte, mas também revela sua compaixão profunda pelas dores humanas. A história se passa na cidade de Naim, onde Jesus, acompanhado de seus discípulos, se depara com um cortejo fúnebre que leva o filho único de uma viúva para o sepultamento. Este encontro é repleto de significado e simbolismo.


Ao chegar à porta da cidade, Jesus observa a dor intensa da mãe. Ela, uma viúva, havia perdido seu único filho, o que representava uma tragédia ainda maior em uma sociedade onde as mulheres muitas vezes dependiam de seus filhos para sustento e proteção. A cena é tocante e representa não apenas a perda de uma vida, mas também a perda de esperança e segurança para a mulher. A empatia de Jesus é imediata; Ele se aproxima, tocando o caixão e dizendo: “Não chores”.


Esse gesto de tocar o caixão é significativo, pois, segundo as leis judaicas, tocar um corpo ou um objeto funerário tornava uma pessoa ritualmente impura. No entanto, Jesus não se deixa restringir pelas normas sociais ou religiosas; ao contrário, sua ação revela uma autoridade divina que transcende a morte. É como se Ele estivesse afirmando que a vida e a esperança são mais poderosas do que qualquer tradição ou costume.


A declaração de Jesus, “jovem, eu te digo, levanta-te”, é o clímax do milagre. Essa ordem não é apenas um comando, mas uma expressão de sua missão como portador da vida. A ressurreição do jovem é um testemunho do poder de Deus que atua através de Jesus, mostrando que mesmo diante da morte, a vida pode e deve prevalecer. A resposta do jovem, que se senta e começa a falar, traz um impacto imediato e transforma a dor da viúva em alegria.


A reação dos presentes também é significativa. A multidão, que inicialmente acompanhava o luto, agora se enche de temor e louvor, proclamando que um grande profeta se levantou entre eles e que Deus visitou seu povo. Essa mudança de atmosfera ilustra como a presença de Jesus transforma a tristeza em celebração e a morte em vida. O milagre se espalha rapidamente, gerando esperança e renovação na fé do povo.


Por fim, a ressurreição do jovem em Naim é um poderoso símbolo da missão de Jesus na terra: trazer vida onde havia morte, esperança onde havia desespero. Este milagre nos convida a refletir sobre nossas próprias vidas e sobre como, mesmo nas situações mais sombrias, a intervenção divina pode nos restaurar. A mensagem é clara: Jesus não é apenas um curador, mas o próprio portador da vida, que nos ensina a olhar para além das circunstâncias e acreditar na possibilidade da renovação e do recomeço.

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